Rio de Janeiro, 07/04/1997
Já não entendo,
tenho a solidão como companheira
e estou conformado
mas ao aparecer alguém
o medo vêm a tona
e a inexperiência aflora.
Como um menino
me porto,
me envergonho e continuo.
São lembranças amargas
de uma vida mal vivida.
Cenas de atitudes
que tento não lembrar
e gasto o tempo
e não esqueço.
Minha crítica já não vale.
Sempre ouço
minha própria voz.
A minha mesma ladainha
e não ligo mais.
Meu desejo sempre é forte,
mais do que minha razão.
Algum dia eu aprendo
e pode ser tarde...
Daniel Braga
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