Rio de Janeiro, 10/04/2012
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Só uma noite
foi o necessário.
Uma única noite
para desnudar
o que sempre esteve claro.
O travesseiro macio
foi o espelho,
cruel acusador,
implacável juiz,
frio carrasco.
Sentença sem perdão
em apenas uma noite.
Me cobri de verdade,
lençol que já conhecia,
e senti o frio da noite
gelando-me de realidade.
Sou meu próprio delito,
sem fiança
ou condicional.
Meu julgamento sumário
levou apenas uma noite.
Daniel Braga
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