Rio de Janeiro, 14/05/2012
Não achei referência ao fotógrafo. |
Alguns se perdem
em copos labirínticos
que se repetem sem fim
levando-os ao completo torpor.
Outros se perdem
em dores lancinantes
que fazem o peito arder
arrancando lágrimas e sangue.
Existem aqueles que se perdem
em noites intermináveis
onde a escuridão sufocante
rouba-lhes a vontade de dormir.
Mas poucos conseguem
passar por tudo e sorrir
sabendo que o sabor absíntico,
desta doce e estranha bebida
chamada solidão,
precisa curtir a alma
para então ser sabiamente degustada.
Daniel Braga
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