Rio de Janeiro, 17/11/2010
A vida é como o deserto.
Não existem estradas
nem tampouco pegadas.
O vento apaga tudo
e não deixa histórias.
De dia, o sol queima
causticante ilusão.
De noite, o frio
introspecta reflexão.
O clima da vida,
feroz e indomável,
nos testa sempre.
Somos lagartos.
Somos escorpiões.
Somos cobras.
Vivemos pelo momento.
Vivemos pelo alimento.
Almas famintas.
A vida é como o deserto.
Não existem estradas
nem tampouco pegadas.
Daniel Braga
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