Rio de Janeiro, 10/1996
Nasci quando te conheci
e ouvi tua voz ao vento.
Cacei seu olhar como um lobo
e pude então tocar o corpo.
Sonhei quando te conheci
e cantei ao mundo tua graça.
Segui tua luz sem medo
e então dei meu corpo.
Vivi quando te conheci
e sem receios caminhei.
Te levei aos braços e então senti
o sabor embriagante de teus lábios.
Morri quando te perdi
e meu coração petrificou.
Vi meu pequeno delírio
tornar-se negro.
Mas a noite é negra e bela
e não tenho mágoas da noite.
Ela sempre sabe acolher
seus filhos desafortunados.
Ser forte e bravo.
Agüentar tudo que vem pela vida.
Maranhas de um menino.
Só sobrou-me a lembrança.
Devo lembrar,
por um retrato apenas...Daniel Braga
Eu passei por uma separação depois de 14 anos com ela... é isso aí. Dói mas a vida contiua.
ResponderExcluirDaniel, o lobo não cassa porque não é parlamentar. Ele caça!
Muito bom 'falar' com você depois de 12 anos! Ha ha ha...
Grande abraço!
Euler, valeu pela critica e pela correção!
ResponderExcluirJá alterei o que errei!
Abraços!