Rio de Janeiro, 11/12/1989
Nos abismos sentimentais de um homem,
Um homem que não é nada,
Um homem que não é ninguém,
Você pode vasculhar e
Encontrar um sentimento puro,
Por alguém que o marcou.
Um sentimento que reflete,
A solidão antagônica de um ser,
Que é rodeado de “amigos”.
Um ser que sofre em silêncio.
Um silêncio que é muito doloroso.
Desculpe-me.
Quem sou eu para expor meus problemas
A um “amigo”, que também tem dificuldades
Que também vive em silêncio.
Recluso e indecifrável na angústia
De não poder falar,
De não ter coragem para falar.
Desculpe-me novamente,
presente de aniversário,
Um beijo do idiota que te ama.
Parabéns
Daniel Braga
É assim...
ResponderExcluirNão tem jeito!
Essa teimosia nata
Que trago no peito,
De pagar o preço
Por não ser
Nem menos
Nem mais
Do que
Realmente sou
E se me der na telha,
Um dia - ostra
No outro - ARCO ÍRIS,
Sem matemática
Que defina...
E essa mania
De dizer
Com o coração!...
E tirar de cada filme
Um "insight"...
É isso, somente um
Dos meus alucinados traços
De Menina-mulher
Enquanto sentir
(ou não)
Os pés no chão!