Rio de Janeiro, 22/07/2011
Não achei referência ao fotógrafo. |
quando um vento gélido
vindo de lugar nenhum
tomou-me de assalto
trazendo-me frio,
enrijecendo minha alma.
Vento mensageiro.
Brisa de alerta.
Percebi que o tempo,
senhor de tudo,
mostrava-se sem rodeio.
Parado onde estava
olhei para trás. Passado.
Procurei em volta. Presente.
Vislumbrei a frente. Futuro.
Mas só vi névoas.
Buscando forças
dei meus passos seguindo.
Não posso parar.
O aclive segue e lá estão
as montanhas da vida.
São enormes e belas.
Desafios sem fim.
Sua imagem me faz sonhar
com planícies de calma
e verdes campos de paz.
Quem sabe o que está além,
além das montanhas da vida?
O caminho segue indiferente
e só nos resta caminhar
pois só temos uma única certeza
De que as montanhas estão lá...
Daniel Braga
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