Rio de Janeiro, 26/07/2011
cova, jazigo nem mesmo mausoléu.
Em cemitério algum me deitarei
pois escolhi descansar ao léu.
Meu corpo pelo fogo vai queimar
sendo somente o fim da matéria.
Onde for, no crematório que entrar
ali não morrerá minha idéia!
A direita do Cristo quero sempre estar
assim lhe peço sem dúvida qualquer nisto
que devem ali minhas cinzas repousar.
Maior beleza não há, não escolhi o lugar à toa,
este é meu último desejo e para sempre será
pois quero descansar eternamente em ti Lagoa!
Daniel Braga
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