Rio de Janeiro, 15/10/2010
Olho para frente
e penso no quanto andei
e vejo que mesmo assim
ainda não me conheço.
Percebo então
minha própria vida
no espelho da Lagoa.
Enorme.
Desafiadora.
Enigma sem fim.
Suas margens próximas,
presente.
Seu fundo, escuro,
passado.
Seu lindo horizonte
futuro.
A mudança constante,
por vezes brisa,
por vezes vento,
toca a àgua,
cria ondas
mexe em tudo.
Só quero alcançar
a margem oposta,
o futuro,
a utopia,
o sonho.
E ao olhar para trás,
pensarei no quanto andei
e verei que mesmo assim
ainda não me conheço.
Daniel Braga
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