Rio de Janeiro, 06/10/2010
Não sabemos
de onde o vento vem
nem para onde ele vai.
Mas ele passa
e sentimos apenas.
Dias e noites, horas a fio,
a mente a mil, não para.
O corpo está cansado e só,
no escuro da vida.
Somos estranhos
a nós mesmos.
Andamos pela estrada
e ouvimos a brisa
pelo caminho sem fim.
Não entendemos
nem percebemos
e talvez não devemos
Pois só nos resta andar
sempre em frente.
Não sabemos
de onde o vento vem
nem para onde ele vai.
Mas ele passa
e sentimos apenas.
Daniel Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário